sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Dois terços dos portugueses acreditam que o euro agravou os efeitos da crise


Um estudo de opinião feito para o Parlamento Europeu revela que 61% dos portugueses pensam que o euro agravou os efeitos negativos da crise, contra 33% que dizem que a moeda única “atenuou" os seus efeitos negativos.
A ideia parece ser partilhada com os 27 países da União Europeia (UE): mais de metade dos europeus (54%) concordam com os efeitos negativos do euro, ao passo que apenas 34% afirmam que o euro terá ajudado a minimizar os efeitos da crise.

Dos 1035 portugueses inquirido, mais de 85% “estão a sentir efeitos da crise económica, metade dos quais com um impacto ‘muito significativo’”. Cerca de 50% conhecem alguém que já perdeu o emprego devido à crise e 18% dizem mesmo que já aconteceu consigo mesmo ou com o seu parceiro.

Os resultados do eurobarómetro dizem ainda que 62% dos portugueses acreditam que “a crise vai durar muitos anos”, e todos os inquiridos dizem que Portugal não está “a regressar ao crescimento”.

Quanto à informação económica, 48% dos portugueses disseram que não sabiam o que eram as agências de notação financeira e 75% nunca ouviram falar nas euro-obrigações. Para 59% dos inquiridos, o papel das agências de rating é importante, e consideram mesmo que estas agências têm desempenhado uma função essencial no desenvolvimento da crise financeira.

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