domingo, 11 de dezembro de 2011



The Verve - Bittersweet Symphony


"You are a slave to money, then you die"

Zeitgeist, o Filme

Zeitgeist, o Filme (Zeitgeist, the Movie, no original) é um filme de 2007 produzido por Peter Joseph, aborda temas como Cristianismo, ataques de 11 de Setembro e o Banco Central dos Estados Unidos da América (Federal Reserve). Ele foi lançado online livremente via Google Videos em Junho de 2007. Uma versão remasterizada foi apresentada como um premiere global em 10 de Novembro de 2007 no 4th Annual Artivist Film Festival & Artivist Awards.

Em 2 de Outubro de 2008 foi lançado um segundo filme, continuação do primeiro, chamado Zeitgeist: Addendum, no qual se tratam temas como a globalização, a manipulação do homem pelas grandes corporações e instituições financeiras, e aborda a atual insustentabilidade material e moral da humanidade, apresentando o Projeto Vênus como solução para o problema.

O filme é estruturado em três seções:

  • Primeira parte: "The Greatest Story Ever Told" ("A maior história já contada")

  • Segunda parte: "All The World is A Stage" ("O mundo inteiro é um palco")

  • Terceira parte: "Don't Mind The Men Behind The Curtain" ("Não se importem com os homens atrás da cortina")


Filme: V for Vendetta

O enredo é situado num passado futurista (uma espécie de passado alternativo), numa realidade em que um partido de cunho Totalitário ascende ao poder após uma guerra nuclear. A semelhança com o regime Fascista é inevitável devido ao fato do governo ter o controle sobre a mídia, a existência de uma polícia secreta, campos de concentração para minorias raciais e sexuais, muito perto do que pensou Hannah Arendt no seu livro "Origens do totalitarismo" de 1951. Existe também um sistema de monitoramento feito por câmeras nos moldes de "1984", de George Orwell, escrito em 1948. (Na época, o CCTV ainda não existia tal como o é hoje na Inglaterra quando a obra foi escrita).
A história em quadrinho foi escrita num momento histórico no qual a Inglaterra estava implementando o sistema Capitalista Neoliberal com a primeira ministra Margaret Thatcher. Ao mesmo tempo o "Socialismo Real" da extinta U.R.S.S. (atual Rússia), estava em total descrédito devido aos horrores do Stalinismo.
"V" (codinome do protagonista) tem uma postura Anarquista.
Nesta obra, como definiu tanto Enrico Malatesta no seu livro "Escritos revolucionários" e outros Anarquistas, como Mikhail Bakunin, Pierre Joseph Proudhon, Max Stirner, Emma Goldman, Piotr Kropotkin e Henry David Thoreau, o Estado é visto como limitador da Liberdade, sendo assim Totalitário.

Zona euro ainda incapaz de enfrentar eventual colapso de Itália ou Espanha

Zona euro vai emprestar 200 mil milhões ao FMI para este ajudar os países do euro em dificuldades. Mas pode não chegar.

Angela Merkel já tinha avisado: não se devia esperar que desta cimeira saísse uma única "grande solução" para a crise. Ou seja, que ficasse disponível a chamada "bazuca" financeira que garantisse que a zona euro tinha nas suas mãos os meios necessários para defender todos os países que enfrentassem dificuldades, incluindo a Itália e a Espanha. Isso, de facto, não aconteceu, o que faz com que persista o receio sobre a forma como irá evoluir a crise do euro nas próximas semanas.

É verdade que, ontem, em Bruxelas, os líderes europeus deram alguns passos no sentido de reforçar o poder de fogo da zona euro contra a crise. O mais significativo foi o anúncio de que os Estados da zona euro irão emprestar ao Fundo Monetário Internacional 200 mil milhões de euros para que este fique com os meios disponíveis para criar linhas de crédito preventivas para a Espanha e a Itália.

Além disso, os líderes europeus manifestaram esperança que outros países fora da UE, como a China ou o Brasil, acompanhem este reforço dos fundos do FMI. Para já, existe abertura destes Estados para o fazerem, mas não se sabe em que dimensão.

No entanto, esta medida, só por si, deixa muitas dúvidas junto dos mercados. "Uma porta foi aberta através do canal do FMI, mas há muita gente que pode pensar que 200 mil milhões simplesmente não chegam", afirmava ontem à Reuters um analista de um banco de investimento da city londrina. Para se colocar em perspectiva este número basta lembrar que apenas entre Fevereiro e Abril do próximo ano, a Itália terá de renovar cerca de 150 mil milhões de euros de dívida pública. E a Espanha também tem pela frente um calendário de emissão de dívida muito exigente na primeira metade de 2012.

Fonte: Público