sexta-feira, 25 de maio de 2012

Sugestão para o fim-de-semana "Fight Club"

Fight Club ou em Português Clube de Combate é um filme dramático norte-americano lançado em 1999 cujo realizador é o famoso David Fincher. O filme é baseado no romance de Chuck Palahniuk, publicado em 1996 e é estrelado por Edward Norton, Brad Pitt e Helena Bonham Carter. Norton representa o protagonista anónimo, um "homem comum" que está descontente com o seu trabalho na sociedade Americana. Ele forma um "clube de combate" com o vendedor de sabonetes Tyler Durden, representado por Pitt, e envolve-se com uma mulher dissoluta, Marla Singer, representada por Carter. Para além da forte crítica ao consumismo, este filme espelha bem o conflito interior pela qual o ser humano se depara ao longo da vida. Será que vale a pena tornarmo-nos naquilo que a nossa sociedade exige?

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Quercus diz que economia verde “tem de ser” saída para a crise

A economia verde “tem de ser” uma saída para a crise, tal como a aposta em “empregos verdes”, defendeu nesta quarta-feira Paulo Magalhães, coordenador do projecto Condomínio da Terra, que em Maio organiza um congresso internacional sobre o EcoSaldo. A economia verde “inevitavelmente tem de ser [uma saída para a crise] porque os prejuízos da não manutenção dos ecossistemas são de tal forma brutais que mesmo que estivéssemos numa situação sem crise, nós não conseguiríamos suportar”, afirmou o também membro da Quercus, no final da cerimónia de apresentação da campanha “O que nos une a todos - Rio+20”. Com a economia verde, surgirão “novas possibilidades de empregos verdes”, como “recuperar ecossistemas”, que “tem de ser uma actividade do futuro, muito mais que fazer auto-estradas”, salientou Paulo Magalhães. A conferência Rio+20, que irá ocorrer no Brasil entre 13 e 22 de Junho, pretende marcar o 20.º aniversário da Cimeira da Terra, que aconteceu no Rio de Janeiro em 1992. A par desta conferência, o Condomínio da Terra preparou duas iniciativas em Gaia, antes e depois do Rio+20, para debater o EcoSaldo e a “Governança de um património para a humanidade”. “O EcoSaldo é um projecto dentro do Condomínio da Terra, da Quercus, que visa medir os contributos negativos da poluição e do uso dos ecossistemas, mas também os positivos”, explicou Paulo Magalhães à agência Lusa. Com a realização, a 17 e 18 de Maio, do Congresso EcoSaldo sobre a “Contabilidade da Economia Verde” pretende-se “contribuir e inspirar o caminho do Rio+20”, referiu. Para o mesmo responsável, as contas do Ecosaldo são “absolutamente necessárias”, quer nos concelhos como nos próprios Estados, para “existir alguma justiça ambiental entre aqueles que têm um potencial verde e estão a contribuir de alguma forma com serviços ambientais que estão a ser consumidos noutros sítios”. A finalidade é incluir nas contas dos Estados “não só o negativo, como o indicado pelo Protocolo de Quioto, mas também o positivo”, o que irá levar a uma inversão da “lógica da economia”. De 17 a 19 de Outubro está previsto um novo congresso internacional em Gaia, sobre o tema “A Governança de um Património para a Humanidade”, com a finalidade de analisar os resultados do Rio+20 e renovar o debate sobre a endémica impossibilidade política de uma acção colectiva global.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Neuroeconomia: homens e mulheres são diferentes nas decisões financeiras?

SÃO PAULO – Saber se homens e mulheres lidam da mesma forma com o dinheiro ainda gera opiniões contraditórias. Enquanto alguns estudiosos afirmam, por exemplo, que os hormônios influenciam as decisões e afetam a forma de agir, outros acreditam que homens e mulheres podem até não pensar da mesma forma, o que não significa que suas decisões relacionadas ao dinheiro sejam tão diferentes.

Para o médico e coordenador do Centro de Estudos dos Processos de Decisão, Escola de Economia de São Paulo, Fundação Getúlio Vargas, Armando Freitas da Rocha, diferenças entre homens e mulheres existem e podem resultar em mudanças de comportamento acentuadas ou em diferenças de processamento cerebral sem diferença comportamental.
“Apesar de muitos acharem 0que não é politicamente correto falar dessas diferenças, elas são inegáveis. Há estudos mostrando que o homem é mais rápido que a mulher em aritmética, desde o ensino fundamental. Já a mulher é mais rápida na decodificação da linguagem, por exemplo”.

Decisões financeiras

No entanto, Rocha conta que, em relação às decisões relacionadas ao trato com o dinheiro, ainda não dá para afirmar se o fato de apresentarem processamento cerebral distinto resulta em decisões que causem prejuízo a alguns dos sexos.

“Se um é melhor que o outro neste quesito, ainda é preciso estudar muito para se achar uma resposta conclusiva. Mas esse é um ponto que os estudos de neuroeconomia estão se aprofundando e, em alguns estudos já realizados, foi possível encontrar situações em que houve diferença de atividade cerebral e performance e casos em que houve diferença cerebral, mas não houve um resultado diferente”, conta.

O coordenador ainda completa: “Eu acredito que, se pegarmos bons investidores em ambos os sexos, não teremos resultados muito diferentes. Poderemos ver sim estratégias diferentes. Mas acho que, no final, ambos conseguirão lucratividade bem parecida”.

Para basear sua opinião, Rocha cita um estudo na área de tomada de decisão feita com veterinários de ambos os sexos.

“Em um estudo recente pegamos homens e mulheres que atuam com medicina animal e pedimos que definissem um diagnóstico para determinados sintomas apresentados. Embora tenham sido constatados padrões de atividades cerebrais diferentes, não houve diferença de comportamento entre os sexos e não dá para dizer que um foi melhor que o outro no diagnóstico. Só percebemos diferenças quando estudamos veterinários jovens de profissão, com outros que já possuem uma carreira longa. Mas esse já é um outro assunto”, encerra o especialista.

Fonte: Infomoney

Nem só de finanças viverá o homem…


No mundo moderno, a felicidade tem sido medida através da aquisição de uma série de bens, serviços e títulos como: carro, celular, computador, roupas, plano de saúde, seguro, diplomas… para isso precisamos obter renda, acumular capital.

A lógica do capital, impulsiona os agentes econômicos (me incluo!) a dedicar a maior parte do tempo as questões relacionadas a trabalho, estudos, alimentação e consumo. Esta busca, reflete em escolhas (trade-offs) não muito racionais. A exemplo: diminuir a quantidade de horas de sono para atingir as metas da vida moderna.

O custo de oportunidade destes trade-offs, muitas vezes, estão entre reduzir o tempo de vida útil ou a qualidade de vida, envolvimento familiar e com amigos, para ter o benefício da eficiência produtiva.

Felizmente há alternativas de baixo custo, que nos fazem refletir sobre a verdadeira essência da vida. E com certeza, esta essência não está edificada nas finanças. Mas, sim, nas palavras sábias que não podem ser adquirdas por meio de moeda.

Fonte: http://economiaparapoetas.wordpress.com

Grécia vai sair da recessão em 2013 mas crescimento vai ser nulo


A Grécia vai sair da recessão em 2013, mas o crescimento do produto interno bruto (PIB) grego vai ser globalmente nulo nesse ano, de acordo com as novas previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI).

No dia em que aprovou um novo empréstimo de 28.000 milhões de euros à Grécia, o FMI publicou hoje também as suas previsões económicas para o país, revistas em forte queda face a dezembro.

A instituição prevê agora uma queda do PIB de 4,8 por cento em 2012, enquanto em dezembro apontava para uma contração de três por cento este ano e um crescimento da ordem dos 0,3 por cento em 2013.

As novas previsões do FMI integram um comunicado publicado após o conselho de administração ter dado luz verde a um novo programa de assistência financeira a Atenas, com uma duração de quatro anos e no montante de 28.000 milhões de euros.

O programa permite a libertação imediata de 1.650 milhões de euros a favor da Grécia. Tendo em conta a quota de apenas 2,159 por cento do país no Fundo, o programa permite um "acesso excecional aos recursos do FMI", sublinha a instituição liderada por Christine Lagarde.

Depois das explosões de cólera popular que acompanharam a adoção da mais dura austeridade na Grécia, o Fundo considera que o novo programa acordado entre Atenas e os credores públicos do país tem como objetivo "impulsionar a competitividade e o crescimento, restabelecer as finanças públicas viáveis e restaurar a estabilidade financeira".

"As autoridades reajustaram a estratégia do seu programa para dar prioridade à adoção de reformas estruturais destinadas a acelerar o crescimento da economia e do emprego", lê-se ainda na nota.

Diário Digital com Lusa

Bruxelas abre a porta a nova ajuda a Portugal


Olli Rehn garantiu que a Comissão Europeia será solidária, mas há que implementar as reformas, goste-se ou não.

É oficial: se Portugal precisar de um segundo resgate na hora de voltar aos mercados, Bruxelas está disponível para ajudar. Olli Rehn, vice-presidente da Comissão Europeia, reforçou ontem perante os deputados portugueses que, se for necessário, haverá mais financiamento em 2013. Mas há uma condição chave. É preciso que Portugal cumpra as medidas de austeridade já acordadas, goste ou não delas.

"Só pedimos a Portugal que cumpra a sua parte e, se isso acontecer, a Europa vai continuar a ser solidária e a estar ao lado de Portugal", garantiu o vice-presidente da Comissão Europeia, numa reunião conjunta de quatro comissões parlamentares. Olli Rehn admitiu que quando Portugal regressar parcialmente aos mercados, entre a Primavera e o Verão de 2013, poderá ser importante "construir uma ponte" para esse regresso. Ou seja, pode ser necessário financiamento extra, caso os mercados não tenham ainda recuperado a confiança no País e continuem a exigir juros insustentáveis.

Esta não foi a primeira vez que a Europa disponibilizou ajuda. O ministro das Finanças alemão também já o tinha feito, de modo informal, e o acordo da Cimeira do Euro de 21 de Julho também o refere de modo genérico. Mas desta vez Olli Rehn falava especificamente, e oficialmente, do caso português.

Fonte: Diário Económico